10 de Junho: Secretário de Estado agradece a quem tem responsabilidades nas Comunidades

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O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (SECP) agradeceu aos que têm responsabilidades na diáspora, seja a trabalhar na rede consular ou em instituições associativas, na sua mensagem alusiva ao 10 de Junho, que se assinala hoje.

“Agradeço, muito, a colaboração de todas e de todos os que também têm responsabilidades na diáspora, sejam os que exercem as suas funções na nossa rede consular, ou os representantes de instituições associativas, que fazem um trabalho extraordinário, contribuindo para a integração dos portugueses no estrangeiro”, disse Paulo Cafôfo.

O governante considera que o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é “um dia de homenagem e de apreciação”.

E sublinhou o sentido que leva o governante ao “cumprimento de um roteiro de proximidade e valorização das Comunidades portuguesas no mundo”.

“Nesse sentido, renovo o meu desejo e vontade de ser acolhido pelas centenas de milhares de portugueses e lusodescendentes por esse mundo além, num abraço que nos une”, adiantou.

As comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas arrancaram em Braga com o içar da bandeira nacional, na presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Em Braga, o chefe de Estado manterá um programa intenso até esta sexta-feira, quando intervirá na cerimónia militar comemorativa do 10 de junho, em que também irá discursar o constitucionalista Jorge Miranda, que preside à Comissão organizadora destas comemorações.

Depois, as celebrações do Dia de Portugal prosseguirão em Londres, no Reino Unido, com a participação do Presidente da República. O Primeiro-Ministro, António Costa, teve de anular a sua participação porque está doente.

 

Segundo uma nota do Gabinete de Paulo Cafofo, as Comunidades portuguesas estão associadas ao Dia de Portugal desde 1978, “reflexo do reconhecimento do seu significado, da valorização da sua ligação ao país de origem e do contributo que podem dar enquanto presença portuguesa no estrangeiro”.

O Governo estima em cerca de cinco milhões os portugueses e lusodescendentes residentes no estrangeiro, incluindo 2,3 milhões de pessoas com morada do Cartão de Cidadão no estrangeiro, e destaca, entre os principais países de fixação de portugueses os Estados Unidos da América, o Brasil e França, “importantes destinos da emigração portuguesa do século XX, e onde as numerosas comunidades se encontram já na terceira geração que, reconhece ainda assim Portugal como uma parte importante da sua identidade”.

A mesma nota lembra que 2.899 cidadãos portugueses e luso-descendentes desempenham funções politicamente relevantes nos países de acolhimento, nomeadamente em França (2.571 luso eleitos – mas a lista do LusoJornal contém mais de 7.000!), Estados Unidos da América (160), Luxemburgo (34), Canadá (16), Suíça (16), Índia (13), África do Sul (11), São Tomé e Príncipe (10), Brasil (10) Alemanha (9) e Bélgica (9).

Segundo dados do Banco de Portugal, em 2021, as remessas de emigrantes corresponderam a 3.677.760.000 euros, cerca de 1,7% do PIB português, e aumentaram 1,8% em relação a 2010, frisa ainda a nota.

Quando assumiu a chefia do Estado, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa lançou, em articulação com o Primeiro-Ministro, António Costa, e com a participação de ambos, um modelo inédito de duplas comemorações do 10 de Junho, primeiro em Portugal e depois junto de Comunidades portuguesas no estrangeiro.

Em 2020, face à evolução da pandemia da covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa cancelou as comemorações do 10 de Junho que estavam previstas para a Madeira e para a África do Sul e optou por assinalar a data com uma “cerimónia simbólica” no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, apenas com dois oradores e seis convidados.

Em 2021, as celebrações do Dia de Portugal decorreram na Região Autónoma da Madeira.

 

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