Opinião: A inteligência artificial

A inteligência artificial está cada vez mais presente no nosso quotidiano. Um sem número de aplicações que já usamos no nosso dia-a-dia, seja a nível pessoal, como as várias aplicações que temos nos nossos smartphones, o “siri”, por exemplo, no setor automóvel, com o desenvolvimento de veículos autónomos, na indústria, com o reconhecimento automático de alvos em uso militar. Podemos falar também a nível da robótica ou medicina, com as nanotecnologias que permitem atualmente a realização de diagnósticos médicos em tempo real, biometria e muitas outras áreas.

É fácil perceber as vantagens e o poder dos auxiliares que temos ao nosso dispor para nos ajudar a realizar as tarefas e tomar decisões mais rápidas e eficazes. No entanto, não é assim tão fácil antever a forma como os avanços da inteligência artificial vão mudar a forma como nos relacionamos, interagimos em sociedade, e, inclusivamente, o papel do ser humano e da máquina neste futuro próximo.

Não é de estranhar que os riscos associados à inteligência artificial e a superação da inteligência humana seja uma temática que venha a ganhar destaque. Poderemos efetivamente chegar num curto espaço de tempo a um ponto em que a inteligência artificial poderá acabar com a humanidade, tal como a conhecemos. Basta, para isso, que esta supere a capacidade do ser humano. Evidentemente que deveremos arranjar forma de controlar e regulamentar a área de desenvolvimento e aplicação de forma a evitar acontecimentos desse género.

É aqui que, ao meu ver, os governos devem implementar estratégias que permitam uma transição sustentável que vise o bem-estar dos indivíduos, uma vez que os avanços tecnológicos são um dos grandes valores de transformação, pela natureza exponencial de mudanças que provocam. Os avanços devem ser sustentáveis para que novos modelos de negócios não gerem ónus social maior do que o ganho económico esperado. Afinal não pode ser apenas bom para poucos.

Estou de acordo com Bill Gates, assim como com outros grandes atores do nosso tempo, que promovem o desenvolvimento e aplicação da inteligência artificial em praticamente todos os domínios de intervenção.

Acredito também que é efetivamente necessário criar mecanismos de formação e informação a grande escala, de forma a evitar a tão temida diferença social. A evolução e a coabitação entre a raça humana e a inteligência artificial passará sempre por um evoluir de mentalidades e pela superação de si mesmo.

Se conseguirmos fazer desta coabitação algo de saudável será realmente positivo para a humanidade, pois poderemos aproveitá-la para construir um mundo melhor.

 

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