LusoJornal | Manuel do Nascimento

Há menos alunos emigrantes e lusodescendentes colocados nas universidades portuguesas

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O número de estudantes emigrantes e lusodescendentes colocados no ensino superior português, ao abrigo do respetivo contingente especial, desceu este ano letivo de 489 para 444 alunos, ficando mais de 88% das vagas atribuídas por preencher, segundo dados oficiais. Mas ao LusoJornal têm chegado informações de um processo de candidaturas “complicado” e muitos candidatos (e as suas respectivas familias) abandonam.

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, solicitados pela Lusa, indicam que foram colocados 444 estudantes ao abrigo do contingente prioritário para candidatos emigrantes, familiares que com eles residam e lusodescendentes.

Para o atual ano letivo (2023/24), estavam disponíveis para estes estudantes 3.800 vagas e, pela primeira vez, foi alargado para a segunda fase do Concurso Nacional de Acesso, de modo “a melhor se compatibilizar com os prazos de conclusão dos anos letivos nos países de emigração”.

Assim, foram colocados 364 estudantes na primeira fase e 80 na segunda fase, segundo a mesma fonte.

As vagas ocupadas por estes emigrantes, familiares que com eles residem e lusodescendentes (444) representam 11,6% das disponibilizadas para este contingente especial e 0,87% dos alunos colocados nas duas fases de acesso ao ensino superior em Portugal (50.767).

Os candidatos a este contingente podem concorrer a 7% das vagas existentes nas universidades públicas portuguesas através de um exame nacional em Portugal ou substituição de provas homólogas.

No ano letivo anterior (2022/2023) foram colocados 489 estudantes emigrantes e lusodescendentes, um aumento de 6% face ao ano anterior (2021/2022), quando foram colocados 419 candidatos.

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